agosto 04, 2006

Que arranjo, ehin!

Voz do Brasil. As Filhas de Chiquita. Páginas da Vida (Capítulo de estréia da Morte de Nanda). Tudo numa quinta-feira que parecia ser a mais modorrenta de todos os tempos. Terminou que a minha previsão do tempo deu errado e um vento (aquelas brisas de novela) virou a meu favor. Tenho certeza disso.

1.

Estava entediada, olhando para o horizonte e o meu horizonte era a tela do computador. Eu me toquei que era o dia da estréia. Mobilizei forças, ou seja, deixei um scrap. Pronto o arranjo estava encomendado.

2.

No carro, a caminho do ccbeu, como única opção de áudio tínhamos a Voz do Brasil. Felipe comentava [alegremente] o quanto a Voz do Brasil melhorou desde a sua criação, que se o Governo Lula fez realmente algo de bom foi melhorá-la, pois apesar da chiadeira incrível, a modernização da música tema – o prelúdio de O Guarani – era um convite infinitamente mais bacana* para se escutar as notícias do Governo. Lembrava, mas só de longe, a Hora do Brasil varguista, bla bla blá. O Felipe nem fala pra cacete, mas aquele papo já tava entrando obtuso na minha cabeça, porque para mim, por mais que eu tente ser uma cidadã consciente (menos pela FOLHA – essa implicância está ganhando proporções fora de controle), a Hora do Brasil é tradicionalmente a Hora da Economia. É quando eu desligo o rádio e sei lá, vou viver. Ele que estava dirigindo, mas quase eu bato o carro.

3.

Confortavelmente instalados nas poltronas bacanas* do ccbeu e com o controle de qualidade deles na mão, começamos a assistir o filme As Filhas da Chiquita. Duvidando da qualidade do filme, o Felipe começou a simpatizar com a coisa. Eu relaxei totalmente quando ele deu a primeira risada. Quer dizer, sabe o quanto custa um sorriso? Não vou começar esse papo piegas, mas é o que o Vlad disse no final: Obrigada pelas gargalhadas. Não tem melhor recompensa para uma fábrica de entrenimento. Mas o documentário também era informação, conscientização. Gostei bastante e indico ao público do eixo Rio – São Paulo – Mossoró que não percam quando esse filme ganhar as telas daí. “As Filhas da Chiquita”. Da Priscilla Brasil. www.greenvision.com.br

4.

Ein? Eu não sabia que a Nanda ia morrer. A Milenna que me contou pelo MSN. Eu fiquei aterrada, chocada, indignada, ojerizada, ostracisada, cagada, antecipada, assanhada. Ops. Porque ela era a minha razão de ver a novela. Por que ela era a minha razão de ver a novela? Ela sifu muito mais do que eu. Só o gênio do Maneco para me tornar uma dona de casa resignada e feliz com a imensa sorte que eu tive. Agora só resta eu melhorar a minha sorte e telar todo esse apartamento. Mas olha, para dizer a verdade ainda bem que ela morreu antes das minhas aulas voltarem. A partir de 8 de agosto, eu não quero mais saber de TV na minha frente.

5.

Agora estou aqui: depois do Jornal da Globo esperando ansiosamente pelo Bom Dia Brasil – O jornal mais ruim da galáxia terrestre.

6.

Um dia você ainda entende como eu gosto de coisas que considero podre.
*gírias a esmo é que nem barriga de chopp. começa com um descuido, termina com uma trombose.

2 Comentários:

Blogger Milena Marília disse...

Oi Natalinha! Lembra de mim..? Amiga da Marília?
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Sim...também achei muito legal e conscientizador as filhas de chiquita..ri bastante...chegei lá já tinha começado...e tava tudo lotado, sentei na escada lá de cima!
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Menina , quanto a Nanda..da Malhação pra Movela nas 8 e já vai morrer? pobre Nanda, mas pelo menos ela viajou pra Amsterdan...será que ela aproveita ainda os momentos da novela do horário nobre voltando num estilo "a viagem" ou dr. Omar Paskin em Cobras e Lagartos atormentando a vida da mãe?

Abtraço! :)

8/06/2006  
Blogger natalia brabo disse...

A Nanda vai voltar em forma de encosto para atormentar a vida da Heléana. Vão descobrir que a Regina Duarte pagou um capanga para dar uma pisa na barriguda e poder ficar com uma dos fedelhos. A Ana Paula Arósio que se cuide também.

8/06/2006  

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